Sunday, September 24, 2006

Símbolo do porto

Apito Dourado
Inspector da PJ terá alertado Pinto da CostaUm inspector da PJ terá alertado antecipadamente o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, do seu envolvimento no processo Apito Dourado, segundo a edição de hoje do Correio da Manhã.
Ao que o jornal apurou, um alto responsável da PJ do Porto terá alertado Pinto da Costa na véspera da realização de uma busca à residência do líder portista, pondo em causa a própria operação, realizada a 2 de Dezembro de 2004, e o próprio mandado de detenção.
Ainda de acordo com o jornal, a situação causou mau estar na equipa da PJ do Porto e levou o autor da violação do segredo de justiça a antecipar a aposentação.
Não houve qualquer processo disciplinar, e o caso foi abafado dentro da instituição, refere o jornal.
Ainda de acordo com o Correio da Manhã, Pinto da Costa não estava em casa no dia da busca, o que surpreendeu a equipa de investigadores, que controlava todas as movimentações do presidente dos «dragões».
Na casa de Vila Nova de Gaia, propriedade do presidente do clube, a PJ não encontrou nada que ajudasse ao processo.


24-09-2006 11:09:43

Friday, September 15, 2006

O Ministro Acelera

http://www.aca-m.org/
Exmo. Senhor Dr. Manuel PinhoMinistro da Economia da República Portuguesa,Foi a viatura oficial em que V. Exa. seguia no sábado identificada na A1,perto de Leiria, circulando a 212km/h.À comunicação social, V. Exa. viu-se forçado a justificar esta infracçãoalegando que circulava àquela velocidade por razões de interesse público.Percebemos que V. Exa. se sinta embaraçado.É evidente que não há qualquer interesse público em colocar em perigo devida os restantes utentes de uma rodovia, em descredibilizar as campanhas dealerta rodoviário promovidas pelo Minstério da Administração Interna, nem emcontrariar a recente decisão governamental de reduzir para 118km/h o limitemáximo em auto-estrada por motivos ambientais e económicos.Haverá países onde, por bem menos, um ministro se sentiria forçado ademitir-se para evitar arrastar consigo a credibilidade do governo emmáterias de segurança e civismo rodoviários.Mas V. Exa. sabe, como nós, que em Portugal o público não iria compreenderque se retratasse e pedisse desculpas públicas por manifestar umcomportamento anti-social na estrada.Percebemos o embaraço de V. Exa, pois esse embaraço também é o nosso. OSenhor Ministro não pode apresentar a demissão e nós não podemos exigi-laporque o público não o compreenderia.É assim, não é, Senhor Ministro?!...Com os melhores cumprimentos da

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Thursday, September 07, 2006

Tios, Sobrinhos e Tachos



Palavras para quê?

Ficamos pelos factos, mais um. O apelo, esse, mantêm-se: vamos trabalhar para uma consciência colectiva que não aceite o convívio com esta espécie de degenerados.

(cliquem na imagem...)

O Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Domingos Brandão de Pinho, estava a precisar de um secretário pessoal. Consultou a família mais próxima e resolveu o problema, propondo a nomeação de um sobrinho, Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho. O Presidente do Supremo Tribunal, na linha, aliás, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, achou muito bem e deferiu a pretensão do seu Vice-Presidente, assinando e mandando publicar o despacho de nomeação.Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho (que, nas últimas legislativas, foi candidato a deputado pelo Bloco de Esquerda no Círculo do Porto) é um jovem e promissor licenciado em Direito. A vida está difícil para os jovens e Tiago precisava, desesperadamente, de um emprego. Bateu à porta do tio, Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, e chorou-lhe no regaço, pedindo protecção. O tio não foi capaz de virar as costas ao sobrinho e, solidariamente, arranjou-lhe um emprego à medida. Tudo normal: Portugal é assim e não há nada a fazer…Entretanto, o Presidente do Supremo Tribunal Administrativo não gostou de ter sido apanhado a nomear o sobrinho do colega e decidiu reclamar, imagine-se, dos jornalistas que deram a notícia, lamentando “que a comunicação social se preocupe em publicitar situações como a vertente, quando há muitos outros factos a noticiar, estes sim, de extrema relevância para a jurisdição administrativa e fiscal e cujo conhecimento aproveitaria, seguramente, a todos os cidadãos”.Esta gentinha sem vergonha, excelentíssima por extenso, deve estar a gozar com a nossa cara.

Conforme postado em http://abnoxio3.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_03.html

Não há duas sem três.....


Árbitros foram abordados para prejudicar Benfica na época 2003/2004


Carlos Rodrigues Lima
DN 05-Setembro-2006

A investigação do processo "Apito Dourado" detectou, pelo menos, três jogos, durante a época 2003/2004, em que houve manobras de bastidores para prejudicar o Benfica. O Ministério Público (MP) de Gondomar extraiu certidão de dois e arquivou outro. Numa das partidas, entre os "encarnados" e o Nacional da Madeira (em que o Benfica perdeu por 3-2), foi interceptada, no rescaldo do desafio, uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo", disse o empresário.No que diz respeito a este jogo, os indícios recolhidos pelo MP passam, essencialmente, por escutas telefónicas e foram remetidos à comarca do Funchal (o DN tentou apurar se o processo seguiu para a acusação ou foi arquivado, mas tal não foi possível).Segundo refere o MP na certidão extraída, uns dias antes do jogo Nacional-Benfica (que ocorreu a 22 de Abril de 2004), o presidente do Nacional da Madeira informou o empresário António Araújo da nomeação de Augusto Duarte. Rui Alves terá pedido a Araújo para este abordar o árbitro. "Pronto, eu toco a andar mesmo", sublinhou o empresário, que depois contactou Augusto Duarte. Um dos encontros terá ocorrido no Café Ferreira, em Braga. Ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto. Aliás, nota o procurador Carlos Teixeira, o FC Porto "tinha interesse no resultado deste jogo, já que, nesta altura do campeonato, o Benfica ocupava o 3.º lugar e ainda não estava arredado da luta pelo título".Há nos autos uma conversa telefónica entre António Araújo e Luís Gonçalves, da Sociedade Anónima do FC Porto (SAD), em que o primeiro refere ter estado "a tratar com o presidente aquela situação do Nacional". O MP coligiu ainda uma escuta telefónica, que diz ter decorrido em código, entre António Araújo e o dirigente da SAD portista Fernando Gomes. Nesta conversa, fala--se em ir visitar o "fiscal" para marcar a "vistoria".Major irritado com árbitroO outro desafio que consta do processo é o Benfica-Boavista, de 18 de Janeiro de 2004. Segundo o MP, Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), telefonou a Júlio Mouco, elemento da comissão de arbitragem, sugerindo o nome do árbitro Elmano Santos para o jogo em questão, acrescentando que não queria que fossem nomeados árbitros assistentes da Madeira e de Lisboa. Neste contexto, João Loureiro, presidente do Boavista, contactou Carlos Pinto, funcionário da LPFP, para este dar um "toque" ao árbitro. "O homem tem que ser chamado à atenção", terá dito João Loureiro.O Boavista acabaria por perder o jogo (3-2) e Valentim Loureiro terá telefonado a Elmano Santos, "bastante irado", segundo o MP, considerando que o árbitro acabou por prejudicar o Boavista. As suspeitas sobre a partida União de Leira-Benfica foram arquivadas em Gondomar por falta de provas.

Uma desgraça nunca vem só, e às vezes procria....


Loureiros escolhiam árbitros para o Boavista
Por Carlos Rodrigues Lima
Diário Noticias 06-Setembro-2006


Valentim e João Loureiro escolhiam, por diversas vezes, os árbitros para os jogos do Boavista a contar para a época 2003/2004. As escutas telefónicas do processo "Apito Dourado" demonstram que quer o presidente da Liga de Clubes quer o líder do Boavista faziam chegar aos árbitros escolhidos a mensagem da promoção na carreira a troco de uma "boa" arbitragem. Também o Marítimo procurou obter favores dos árbitros. Numa escuta, António Henriques (ex-dirigente da Federação Portuguesa de Futebol) garantiu que no jogo entre o Marítimo e o Nacional da Madeira, este clube iria ser "bem roubadinho". E foi, como anuiu, um dia depois da partida, o árbitro Martins dos Santos.Além dos casos relativos à II Divisão B e que envolviam o Gondomar (cujo processo aguarda a abertura da fase de instrução), a investigação detectou suspeitas de corrupção desportiva na I Liga. E foram remetidas certidões para várias comarcas do País.Um dos jogos que constam das certidões extraídas pelo MP de Gondomar é o Boavista-Alverca. A partida acabou com a vitória dos axadrezados (2-1), que marcaram os golos nos sete minutos de compensação dados pelo árbitro Paulo Pereira. Valentim Loureiro foi quem informou o árbitro da classificação do observador do jogo - oito pontos. "Já sabe que conta aqui comigo", disse o major ao juiz, numa conversa interceptada pela Polícia Judiciária.Já em relação ao jogo Boavista-FC Porto (que foi arquivado por falta de provas que sustentassem uma acusação de corrupção desportiva), Valentim questionou Júlio Mouco, da Comissão de Arbitragem da Liga, por que razão não tinha sido nomeado o auxiliar Devesa Neto. "Eu tinha acertado com o dr. João Loureiro que seria o Devesa", disse. Mas o presidente da comissão, Luís Guilherme, não tinha aprovado a nomeação. José Ramalho foi o escolhido e o major pede a Júlio Mouco para transmitir uma mensagem ao auxiliar: "Diga que está lá o presidente da Liga." O major não gostou da actuação de José Ramalho e queixou-se a Luís Guilherme e a Júlio Mouco. A este último lançou um ultimato: "Eu quero ver o que vai acontecer a este filho da puta, eu quero ver o que lhe vão fazer. Tem que se escrever, ok?", afirmou o major.Neste encontro, apesar de o Boavista ter vencido a equipa de Moreira de Cónegos por 1-0, Valentim Loureiro não gostou da prestação do auxiliar Carlos do Carmo. E disse-lhe: "Você sabe que ainda neste defeso você estava não sei quê e eu, aquilo que posso, pelos amigos, faço", segundo uma escuta do processo. "Bem, da próxima você porta-se melhor, senão puxo-lhe as orelhas", conclui o major na conversa telefónica com Carlos do Carmo. O MP entendeu arquivar esta situação.'Modus operandi'Segundo o procurador Carlos Teixeira, o modo de actuação de Valentim e de João Loureiro passa, além das sugestões de nomes, pelo conhecimento antecipado dos nomes dos árbitros escolhidos. Tal permitia-lhes encetar os contactos com antecedência. Exemplo disto são as escutas interceptadas antes do jogo Belenenses-Boavista, arbitrado por Bruno Paixão. Numa conversa interceptada entre João Loureiro e Ezequiel Feijão, um ex-árbitro e observador da Liga, o presidente do Boavista pede que a equipa de arbitragem seja abordada, dando as instruções: "Ele [Bruno Paixão] chegou onde pediu (...), se quer umas viagenzinhas para o ano e tal... temos... temos... de atalhar caminho, pá!(...) Tu pediste... foi-te concedido".Também antes do jogo Boavista-Beira-Mar, João Loureiro contactou o observador Pinto Correia para este dar um "toque" ao árbitro Nuno Almedeia. E a abordagem deveria ser esta: "Que nós que temos grande consideração(...), é malta que o pode fazer chegar onde ele quer... porque ele é ambicioso e tal", segundo uma conversa interceptada. Pinto Correia serenou João Loureiro: "Eu sei como é que lhe dou a volta".No Marítimo-Nacional da Madeira, o árbitro Martins dos Santos foi escutado a confessar que prejudicou o Nacional: "Queriam lá um penalty, mas eu puni o gajo com amarelo." Ao árbitro foi prometida a subida de escalão na arbitragem do seu filho André Santos . "Consegue dar-me essa graça que eu responsabilizo-me pela outra", disse Martins dos Santos a António Henriques da FPF.

Wednesday, September 06, 2006

Major o Maior


Palavras para quê? É um artista português, vai a votos e a populaça vota no gajo comó milho. Vamos ter nós um pouco da vergonha e decência que falta a este ladrãozeco oportunista de bairro e desligar a TV sempre que este palerma aparecer?
Fica a sugestão.

Se quiserem ler o que está escrito na cópia do jornal 24 horas de 21-4-2004 que aqui aparece, por favor cliquem na imagem e não se esqueçam de acrescentar à vossa indignação(?) os factos posteriores a essa data.

Bonnie e Clyde


Em plena Grande Depressão, os lendários Clyde Barrow e Bonnie Parker mataram 14 pessoas nos dois anos que durou a sua carreira no mundo do crime. O seu território era o Médio Oeste e a sua arma, o letal rifle automático Browning. Clyde ficou famoso pela sua extraordinária capacidade para escapar e pelo impiedoso uso que fazia desta poderosa arma, que utilizou durante os seus assaltos e para escapar da prisão, onde passou algum tempo. A sua famosa fuga da prisão atraiu a atenção de Frank Hamer, um Ranger do Texas, que armou uma armadilha ao casal numa estrada rural deserta. Bonnie e Clyde, dentro do seu carro, um Ford V-8, e com as suas armas no banco traseiro, não tiveram qualquer oportunidade naquele dia de 1934. Encontraram a morte, crivados pelas balas dos rifles Browning da polícia: Clyde foi atingido com 25 disparos, enquanto que Bonnie foi alvejada por 28 balas. O seu destino foi o resultado da combinação da mão do Homem, com a oportunidade e as armas.