tag:blogger.com,1999:blog-339770032024-03-13T16:59:45.817+00:00Dura Lex Sed LexDura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-10517392555766849692008-09-10T21:34:00.000+01:002008-09-10T21:34:00.224+01:00O Fim Do Mito<span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 153);font-size:85%;" >(Diário de Noticias 19 de Agosto de 2008)</span><br />Atraso económico aumenta no Norte<br />ALFREDO MENDES<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-mghmF4N8-xCfEClL29sWAevs2X6pLI0eVArZhkN0kP7H8y38zaL3a0QuGv5JBiv59ICAalT4PRerspYiydagmWsONrxJjul-w2Mxm95EcwZwjWmKPzQ7-Bk2RuQ3ZAhgLqBL/s1600-h/ss.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-mghmF4N8-xCfEClL29sWAevs2X6pLI0eVArZhkN0kP7H8y38zaL3a0QuGv5JBiv59ICAalT4PRerspYiydagmWsONrxJjul-w2Mxm95EcwZwjWmKPzQ7-Bk2RuQ3ZAhgLqBL/s400/ss.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243014490245155458" border="0" /></a>Crise. O Norte não conseguiu adoptar um novo paradigma de desenvolvimento face à terciarização, concorrência global e economia do conhecimento. O declínio acentuou-se com a deslocalização de empresas. A criação de emprego teve ontem um impulso, comJosé Sócrates a participar no anúncio de novo projecto da PT<br />Atraso económico aumenta no Norte A perda de poder económico da região Norte configura um dos principais factores de constrangimento da economia do País. Esta é, em resumo, uma das conclusões, porventura a principal, dos especialistas da região contactados pelo DN. Ainda que abominem o estafado discurso contra o poder da capital, não deixam de compreender as razões por que os agentes económicos preferem instalar os seus negócios na órbita do Terreiro do Paço.<br /><br />Daí as oito personalidades ouvidas sustentarem que o definhamento do dinamismo aos níveis económico, político e social apenas pode ser contrariado através de uma estratégia de matriz nacional. Logo, o problema da região nortenha é o de Portugal, assinalam as personalidades escutadas neste trabalho. Importante força motriz nos finais do século XIX e até finais de 1980, a região ficaria quase sem fôlego com o desaparecimento das grandes unidades fabris, quantas delas de cariz familiar, cujos herdeiros, em muitos casos, preferiram vendê-las às multinacionais em vez de investirem na modernização e na qualificação técnica e humana, cativando novos mercados.<br /><br />Acresce que, nem sempre, os fundos da então CEE foram aproveitados para os fins a que se destinavam, o que fez emergir um ostensivo novo-riquismo. Resultado: trabalho infantil, baixos salários, ou em atraso, falências fraudulentas.<br /><br />Mas se também os fundos de coesão não beneficiaram os empresários honestos e empreendedores, consequência de uma visão autista. A incapacidade de inovar, de diversificar, de escolher um novo paradigma de desenvolvimento condenariam, também, o Norte ao desalento.<br /><br />Depois, a globalização. As pequenas e médias empresas vulneráveis aos ventos de mudança, à taxa de câmbio do euro, ao alargamento da UE a Leste e, claro, o esmagamento dos preços por parte da China. Como sair da crise, mediante a falta de elites que projectem valores e de protagonistas que elevem ânimos e orgulhos?<br /><br />Urge aprofundar o interface entre a universidade e o universo empresarial, perfilhar a criatividade nas pequenas e médias empresas, ainda de mão de obra intensiva. Há que potenciar os recursos humanos. Impõe-se, ainda, transformar o tecido económico com empresas de mais valor acrescentado, fazendo surgir novas marcas e novo design. A tercialização, o agro-turismo, a tecnologia em áreas como a ciência, nomeadamente no domínio da saúde, são pólos adiantados pelos especialistas como importantes para a recuperação empresarial da economia da região nortenha.<br /><br />De contrário, o Norte do apogeu e queda continuará a empobrecer, o seu Produto Interno Bruto per capita continuará bastante abaixo da média nacional, enquanto muitas famílias continuarão a receber os salários em géneros alimentícios. A região quer vencer o campeonato da competividade e usufruir do tratamento que, em outras alturas, deu ao País.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><a href="http://dn.sapo.pt/2008/08/19/nacional/atraso_economico_aumenta_norte.html">http://dn.sapo.pt/2008/08/19/nacional/atraso_economico_aumenta_norte.html</a></span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-28811025445518264562008-09-07T21:33:00.000+01:002008-09-07T21:33:00.331+01:00O Ranço Salazarista<div> <p><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">A lucidez amarga de BB.</span></span></p> </div> <p style="margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"><br />Baptista Bastos - <a href="mailto:b.bastos@netcabo.pt" target="_blank">b.bastos@netcabo.pt</a><br /><br />Cada vez mais nos afastamos uns dos outros. Trespassamo-nos sem nos<br />ver. Caminhamos nas ruas com a apática indiferença de sequer sabermos<br />quem somos. Nem interessados estamos em o saber. Os dias deixaram de<br />ser a aventura do imprevisto e a magia do improviso para se<br />transformarem na amarga rotina do viver português e do existir em<br />Portugal.<span style="color:blue;"><span style="color: blue;"></span></span></span></span></p> <span style="font-family:Arial;font-size:85%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"><br />Deixámos cair a cultura da revolta. Não falamos de nós. Enredamo-nos<br />na futilidade das coisas inúteis, como se fossem o atordoamento ou o<br />sedativo das nossas dores. E as nossas dores não são, apenas, d'alma:<br />são, também, dores físicas.<br /><br />Lemos os jornais e não acreditamos. Lemos, é como quem diz - os que<br />lêem. As televisões são a vergonha do pensamento. Os comentadores<br />tocam pela mesma pauta e sopram a mesma música. Há longos anos que a<br />análise dos nossos problemas está entregue a pessoas que não suscitam<br />inquietação em quem os ouve. Uma anestesia geral parece ter sido<br />adicionada ao corpo da nação.<br /><br />Um amigo meu, professor em Lille, envia-me um email. Há muitos anos,<br />deixou Portugal. Esteve, agora, por aqui. Lança-me um apelo veemente e<br />dorido: 'Que se passa com a nossa terra? Parece um país morto. A garra<br />portuguesa foi aparada ou cortada por uma clique, espalhada por todos<br />os sectores da vida nacional e que de tudo tomou conta. Indignem-se em<br />massa, como dizia o Soares.'<br /><br />Nunca é de mais repetir o drama que se abateu sobre a maioria.<br />Enquanto dois milhões de miúdos vivem na miséria, os bancos obtiveram<br />lucros de 7,9 milhões por dia. Há qualquer coisa de podre e de<br />inquietantemente injusto nestes números. Dir-se-á que não há relação<br />de causa e efeito. Há, claro que há. Qualquer economista sério<br />encontrará associações entre os abismos da pobreza e da fome e os<br />cumes ostensivos das riquezas adquiridas muitas vezes não se sabe<br />como.<br /><br />Prepara-se (preparam os 'socialistas modernos' de Sócrates) a<br />privatização de quase tudo, especialmente da saúde, o mais rendível. E<br />o primeiro-ministro, naquela despudorada 'entrevista' à SIC, declama<br />que está a defender o SNS! O desemprego atinge picos elevadíssimos.<br />Sócrates diz exactamente o contrário. A mentira constitui, hoje, um<br />desporto particularmente requintado. É impossível ver qualquer membro<br />deste Governo sem ser assaltado por uma repugnância visceral. O<br />carácter desta gente é inexistente. Nenhum deles vai aos jornais, às<br />Televisões e às Rádios falar verdade, contar a evidência. E a<br />evidência é a fome, a miséria, a tristeza do nosso amargo viver; os<br />nossos velhos a morrer nos jardins, com reformas de não chegam para<br />comer quanto mais para adquirir remédios; os nossos jovens a tentar a<br />sorte no estrangeiro, ou a desafiar a morte nas drogas; a iliteracia,<br />a ignorância, o túnel negro sem fim.<br /><br />Diz-se que, nas próximas eleições, este agrupamento voltará a ganhar.<br />Diz-se que a alternativa é pior. Diz-se que estamos desgraçados. Diz<br />um general que recebe pressões constantes para encabeçar um movimento<br />de indignação. Diz-se que, um dia destes, rebenta uma explosão social<br />com imprevisíveis consequências. Diz a SEDES, com alguns anos de<br />atraso, como, aliás, é seu timbre, que a crise é muito má. Diz-se,<br />diz-se.<br /><br />Bem gostaríamos de saber o que dizem Mário Soares, António Arnaut,<br />Manuel Alegre, Ana Gomes, Ferro Rodrigues (não sei quem mais, porque<br />socialistas, socialistas, poucos há) acerca deste descalabro. Não é só<br />dizer: é fazer, é agir. O facto, meramente circunstancial, de este PS<br />ter conquistado a maioria absoluta não legitima as atrocidades<br />governamentais, que sobem em escalada. O paliativo da substituição do<br />sinistro Correia de Campos pela dr.ª Ana Jorge não passa de isso<br />mesmo: paliativo. Apenas para toldar os olhos de quem ainda deseja<br />ver, porque há outros que não vêem porque não querem.<br /><br />A aceitação acrítica das decisões governamentais está coligada com a<br />cumplicidade. Quando Vieira da Silva expõe um ar compungido, perante<br />os relatórios internacionais sobre a miséria portuguesa, alguém lhe<br />devia dizer para ter vergonha. Não se resolve este magno problema com<br />a distribuição de umas migalhas, que possuem sempre o aspecto da<br />caridadezinha fascista. Um socialista a sério jamais procedia daquele<br />modo. E há soluções adequadas. O acréscimo do desemprego está na base<br />deste atroz retrocesso.<br /><br />Vivemos num país que já nada tem a ver com o País de Abril. Aliás,<br />penso, seriamente, que pouco tem a ver com a democracia. O quero,<br />posso e mando de José Sócrates, o estilo hirto e autoritário, moldado<br />em Cavaco, significa que nem tudo foi extirpado do que de pior existe<br />nos políticos portugueses. Há um ranço salazarista nesta gente. E, com<br />a passagem dos dias, cada vez mais se me acentua a ideia de que a<br />saída só reside na cultura da revolta.<br /><br /></span></span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-5126345288020166562008-09-06T21:14:00.000+01:002008-09-06T21:21:18.216+01:00TGV<div style="text-align: center;">A QUEM VAI SERVIR O TGV<br /></div>1. AOS FABRICANTES DE MATERIAL FERROVIÁRIO, <br />2. ÀS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS E ...CLARO, <br />3. AOS BANCOS QUE VÃO FINANCIAR A OBRA ... OS PORTUGUESES FICARÃO - UMA VEZ MAIS - ENDIVIDADOS DURANTE DÉCADAS<br /><div style="text-align: center;">POR CAUSA DE MAIS UMA OBRA MEGALÓMANA ! ! !<br /></div>Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio.<br /><br />Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos<br />nossos 'Alfa' por não ser tão luxuoso e ter menos serviços de apoio<br />aos passageiros.<br /><br />A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de<br />vista, demorou cerca de cinco horas.<br /><br />Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, Daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemáticos pelos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos.<br /><br />Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes<br />recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.<br /><br />A resposta está na excelência das suas escolas,<br />· na qualidade do seu Ensino Superior, <br />· nos seus museus e escolas de arte, <br />· nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, <br />· nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.<br /><br />Percebe-se bem porque não <br />· construíram estádios de futebol desnecessários,<br /> · constroem aeroportos em cima de pântanos, <br />· nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais. <br /> <br />O TGV é um transporte adequado a países de dimensão continental, extensos,<br />onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro,<br />competitivo com o transporte aéreo.<br /><br />É por isso que, para além da já referida pressão de certos grupos que<br />fornecem essas tecnologias, só existe TGV em França ou Espanha<br />(com pequenas extensões a países vizinhos).<br /><br />É por razões de sensatez que não o encontramos<br />· na Noruega,<br /> · na Suécia, <br />· na Holanda <br />· e em muitos outros países ricos.<br /><br />Tirar 20 ou 30 minutos ao 'Alfa' Lisboa-Porto<br />à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros<br />não trará qualquer benefício à economia do País.<br /><br />Para além de que, dado ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia,<br />ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.<br /><br />Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se: <br /> - 1000 (mil) Escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo<br /> que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma); <br />- mais 1.000 (mil) creches (a 1 milhão de euros cada uma); <br />- mais 1.000 (mil) centros de dia para os nossos idosos (a 1milhão de euros cada um).<br /><br />E ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências como, por exemplo, na urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.<br /><br />Cabe ao Governo reflectir.<br /><br />Cabe à Oposição contrapor.<br /><br />Cabe-te a ti participar.Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-23040004442252739822008-09-04T01:00:00.001+01:002008-09-04T01:08:44.769+01:00BMW's<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThKkkF7KOzJH7zkBXAeRQDBrcxf3t01OciTCaBaW5nKcvuu7K7FVcYoLZVm4coAxOKynm-gI36dUQonfWQ2TyDBmGBOdBjNDbUtjeVALyhZ0iW_zBpv_V_30rYMBGlHZvTNXR/s1600-h/barrigas_de_mijo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThKkkF7KOzJH7zkBXAeRQDBrcxf3t01OciTCaBaW5nKcvuu7K7FVcYoLZVm4coAxOKynm-gI36dUQonfWQ2TyDBmGBOdBjNDbUtjeVALyhZ0iW_zBpv_V_30rYMBGlHZvTNXR/s400/barrigas_de_mijo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5241949639128737794" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:85%;" ><br /></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:85%;" >SUGESTÃO DE PUBLICIDADE PARA</span><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 0, 0);font-size:130%;" ><br />TOPOS DE GAMA</span><br /><br />Este recado é também para as caçadoras<br />de fortunas da nossa praça,<br />agarrem um destes magníficos especímens de imediato.<br />Garantimos que reúnem as condições mínimas,<br />andam de <span style="font-style: italic;">BM....Cedes. </span>(Quase de certeza)<span style="font-style: italic;"><br /></span>E não se esqueçam, divirtam-se.<span style="font-style: italic;"></span><br /><br /></div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1164155336732606962006-11-22T00:27:00.000+00:002006-11-22T00:28:56.780+00:00Assim vamos...<div><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"><a href="http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=11&amp;amp;d=20&uid=%7B8C1FFA1A-E7D4-4E31-B05E-442A780D44EB%7D&id=108395&sid=11950"><strong>PÚBLICO</strong></a>, 20/11/06</span></div> <div> </div> <div><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">1. Nos últimos tempos disse-se, citando a OCDE e para os denegrir, que os professores portugueses eram dos mais bem pagos da Europa. O que permitiu a notícia, glosada até à náusea, foi um gráfico que se refere apenas aos professores do secundário com 15 anos de serviço, em função do PIB por habitante, que é dos mais baixos da Europa. Na mesma página, logo por cima do gráfico utilizado, está outro, bem mais relevante, que ordena os professores em função do valor absoluto do salário. E nesse, num total de 31 países estudados, os professores portugueses ocupam a 20.ª posição! Mas, sobre isto, nada se disse!<br /><br />2. Disse-se, aludindo ao mesmo estafado indicador, que somos dos que mais gastamos com a educação. Mas não se disse o que importa: que o dinheiro efectivo gasto por aluno nos atira para a 23.ª posição entre os 33 países examinados e que, mesmo em relação ao PIB, estamos, afinal, num miserável 19.º lugar.<br /><br />3. Disse-se que a prioridade das prioridades era a qualificação dos portugueses, mas não se disse como se concilia isso com o corte de 4,2 por cento na educação básica e secundária e 8,2 por cento no ensino superior. Como tão-pouco se disse, do mesmo passo, que os subsídios pagos pelo Estado a alguns colégios privados cresceram exponencialmente, de 71 a 108 por cento, como se retira da matéria publicada no DR de 16 de Outubro!<br /><br />4. Disse-se, ainda, alto e bom som, que os funcionários do Estado estavam mais bem pagos que os privados. Mas não se disse que um estudo encomendado pelo Ministério das Finanças a uma consultora internacional (é moda agora adjudicar a consultoras externas e pagar-lhes a peso de ouro aquilo que os técnicos dos serviços sabem fazer) concluiu, e por isso foi silenciado, que os funcionários públicos ganham, em média, muito menos do que ganhariam se fizessem o mesmo trabalho para um patrão privado. E estamos a falar de diferenças que são, diz o estudo, de 30, 50, 70 ou mais que 100 por cento, em desfavor do funcionalismo público. Isto não se disse! As cerca de 300 páginas deste estudo estão, prudentemente, silenciadas na gaveta de Teixeira dos Santos.<br /><br />5. Igualmente silenciados, porque não convém que se diga, estão os dados do Eurostat que mostram a inutilidade das medidas da ministra da Educação para a área: o abandono escolar precoce passou dos 38,6 por cento do ano passado para os 40 por cento deste ano, enquanto diminuiu por toda a Europa.<br /></span></div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1163080111708159002006-11-09T13:42:00.000+00:002006-11-09T13:48:31.716+00:00Saídas Profissionais<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/crime_org.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/crime_org.jpg" border="0" /></a> Para quem lê (?) este blog e não percebe quem é o autor, pode ficar confundido e não perceber a relação entre o título do mesmo e <em>os posts. </em><br /><br />Para esses eu arranjei um desenho.....<em> </em>Acho que agora já dá para perceber. (?)Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162920516102232632006-11-07T17:24:00.000+00:002006-11-07T17:28:36.110+00:00Travestis Políticos<span style="color:#990000;">Nunca se viu tão fantástica unanimidade mediática sobre um projecto de Orçamento de Estado.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Os economistas continuam a fingir não entender que alimentam um monstro, autofágico, que já começou a engolir a própria cauda. </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Sabemos que somos vítimas do PEC, da Europa, da globalização, e do fantástico poder do dinheiro. Mas é lastimável que os nossos maiores carrascos sejam sempre os nossos governantes.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Sócrates e as suas pequenas marionetas não têm imaginação, nem capacidade técnica, nem doutrinal ou humana para mais. Já mostraram tudo quanto têm para dar. </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Incapaz de gerir as receitas do Estado ou de promover o crescimento económico, Sócrates, para recolher aplausos, refugia-se na política do corte. Sem anestesia, nem transfusões . Por isso se não entende tão grande unanimidade opinativa face às graves agressões deste orçamento. Porque este Governo não avança a direito. Faz umas curvas apertadas. Escolhe as suas vítimas e protege, sem vergonha, as suas melhores clientelas. O alarme de Jorge Coelho é sintomático. As almas de Sócrates, Campos, Pinho e outros ditos "governantes" têm direito a inscrição a ouro no livro de honra da mais detestável das direitas. A que suga a vaca até a matar. Desapiedada. Que se não comove com os mais desfavorecidos e está sempre pronta para os atirar ainda mais para baixo na escala social. Quem se não incomoda em diminuir salários reais, quem agrava a carga fiscal dos reformados e deficientes, quem aumenta descontos para a ADSE, que todas as semanas corta nos medicamentos e na assistência médica e aumenta taxas moderadoras, quem ameaça diminuir 27% nos encargos do Estado com a ADSE, quem (no meio desta tempestade) cria excepções para a Banca oferecendo-lhe, como brinde, um regime de favor no apuramento dos seus impostos, não tem sequer direito a andar na rua de cara descoberta. E provoca náuseas quando insiste em dizer-se socialista. </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Deus livre os socialistas destes atabalhoados travestis políticos.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">No limite, todos os socialistas que se empenhem em devolver alguma dignidade à vida política ver-se-ão obrigados a varrer os impostores e a votar na Direita (única alternativa conjuntural) para salvar as tradições e o bom-nome da Esquerda socialista, a sua cultura e os seus valores. Que são uma realidade histórica a respeitar. E que Sócrates aposta em esfrangalhar. Não é uma política restritiva e de rigor que está em causa. É o facto de essa política ser vesga. Maltratar (e beneficiar) sempre os mesmos. Sócrates massacra os portugueses mais desprotegidos com brutais restrições. Que são imediatas. Efectivas. Actuais. Indignas. E empobrecedoras. E nada oferece em troca senão mentirosas miragens. </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">No que diz respeito à sua política social, este Governo espera que os mais velhos morram depressa e fia-se na adaptação e resignação dos mais novos, que não têm a memória de melhores dias.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">É este o seu programa.</span><br /><br />João Marques dos Santos,<br />Advogado<br />In Correio da Manhã, 20-10-2006Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162599808372776832006-11-04T00:17:00.000+00:002006-11-04T00:23:28.383+00:00Jardim, o à beira-mar plantadoO Bailinho da Madeira<br /><br />O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, está chateado. Está mesmo muito chateado com a nova Lei das Finanças Regionais que significará um corte nas transferências da Administração Central para o orçamento da região na ordem dos 140 milhões de euros.<br /><br />Como se não bastasse, o Ministério das Finanças anunciou que haverá «consequências jurídicas e financeiras» para a Região Autónoma da Madeira, devido ao aumento de 150 milhões de euros no endividamento líquido daquela região. Ainda por cima este gigantesco défice estava habilmente omitido na execução orçamental da região, e só foi descoberto por acaso, depois de uma operação de cessão de créditos levada a cabo por alguns dos grandes credores do Governo Regional, cansados de esperar pelos seus pagamentos.<br /><br />Não admira, pois, que o inefável Alberto João Jardim esteja mesmo chateado. E, como toda a gente sabe, quando o Alberto João está chateado, pimba: ou faz um “despacho”, ou faz uma “resolução”.<br />Desta vez foi um despacho! E que despachou desta vez este insular e indómito Bokassa?<br />Despachou nada mais nada menos do que a obrigatoriedade dos serviços do Estado pagarem um renda pela ocupação de edifícios regionais.<br /><br />Ora bem: Penso que nem vale a pena aqui falar do peculiar significado que Alberto João Jardim dá ao conceito de «Estado». Nem vale a pena debruçarmo-nos sobre a racionalidade jurídica, ou até prática, desta iluminada decisão do nosso carnavalesco ilhéu. Pensemos somente no Orçamento da Região Autónoma da Madeira.<br /><br />Ora, como toda a gente sabe, a Madeira apresenta nos últimos 30 anos índices de desenvolvimento absolutamente notáveis. Ele é túneis por todo o lado, auto-estradas sem custos para o utilizador, claro, um pista do aeroporto construída de forma inédita sobre o mar, eu sei lá. Por isso, nem sequer ficaria bem falar nas transferências que ao longo destas três décadas a Administração Central fez para o orçamento da região. Porque o dinheiro foi com toda a certeza bem gasto, e impecavelmente gerido pelo Governo Regional da Madeira, pelo seu indómito presidente e por toda aquela simpática gente do PSD que gravita ali à volta. Sendo assim, e para demonstrar este genialidade gestionária e governativa, que tem o pesado fardo de gerir os destinos da Pérola do Atlântico desde o 25 de Abril, nada melhor do que irmos dar uma pequena olhadela ao «Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2006», aprovado pelo decreto legislativo regional nº 21-A/2005-M de 30 de Dezembro. <br /><br />Para quem tiver pachorra….<br /><br />Para quem não tiver, então deixo aqui respigadas, absolutamente ao acaso, claro está, algumas das verbas da despesa deste orçamento para o ano de 2006.<br />Então aqui vai:<br />- Festival de poesia do Porto Santo: € 301.338,00<br />- Restauração de órgãos de igrejas: € 1.534.694,00<br />- Campanha de imagem: € 9.838.173,00<br />- Material promocional: € 4.937.262,00<br />- Festa do fim do ano: € 64.720.184,00<br />- Promoção de provas automobilísticas: € 4.254.725,00<br />- Promoção do golfe: € 4.893,008,00<br />- Subsídios aos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 21.358.448,00<br />- Ajudas para as deslocações dos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 10.157.800,00<br />- Participação no capital das S.A.D.’s dos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 87.500,00<br />- Apoios a outros clubes de futebol: € 21.060.936,00<br /><br />Total destas pequenas e singelas 11 rubricas: € 143.144.068,00.<br /><br />Por coincidência, um valor próximo do tal aumento do endividamento líquido da Região Autónoma.<br /><br />Mas é só coincidência, claro!<br /><br />Não há dúvida: Alberto João Jardim tem muita razão para estar chateado!<br /><br />Mandem mais dinheiro para a Madeira!- JÁ!!!!Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162579343767733762006-11-03T18:39:00.000+00:002006-11-03T18:42:23.776+00:00É uma hipótese.....<span style="color:#990000;">Eu tenho uma teoria....</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Na vida militar tive um comandante que não gostava de alferes e aspirantes.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Não gostava de alferes, porque a mulher fugiu com um. </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;">Não gostava de aspirantes, porque a filha mais velha fugiu com um...</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="font-size:130%;color:#990000;">A mulher do Sócrates, terá fugido com um funcionário publico?!!!!!!</span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162399942542811292006-11-01T16:45:00.000+00:002006-11-01T16:52:22.556+00:00Filas de espera nas análises clínicasOs doentes podem vir a ficar, pela primeira vez, numa lista de espera para fazerem análises ou exames clínicos nas unidades privadas de saúde convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).<br /><br /><br />Esta é a previsão da Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNPCS) relativamente à medida do Ministério da Saúde em manter, em 2007, a despesa que teve com o sector em 2006. Esta consequência é contestada pela tutela.<br /><br />O secretário-geral da federação, Abel Henriques, não tem dúvidas: a falta de afectação de mais verbas para o sector – a despesa é de 671,2 milhões de euros – vai ter repercussões no doente que recorre aos convencionados.<br /><br />“O Estado é o principal comprador dos serviços dos convencionados. Ora, a manter-se o crescimento zero da despesa – previsto no Orçamento para 2007 –, significa que esta medida vai proibir o investimento no sector. Sabemos que na área da Saúde isso é muito perigoso porque está exposta à evolução tecnológica.” Abel Henriques sublinha que a consequência mais natural deste estrangulamento no investimento é “inevitavelmente a quebra na qualidade e um entupimento na realização dos meios complementares de diagnóstico que pode levar, pela primeira vez, à existência de listas de espera”.<br /><br />Confrontado com esta perspectiva da federação, que representa cerca de 1500 entidades prestadoras de serviços que têm convenção com o SNS, fonte do gabinete do ministro da Saúde, Correia de Campos, rejeita tais consequências. “O Ministério não admite que haja ou venha a existir qualquer diminuição da qualidade dos exames nem listas de espera nos convencionados resultantes do crescimento zero da despesa nesta área.<br /><br />”Estas declarações dos convencionados surgem após o anúncio de que a tutela pretende liberalizar o sector, que passa por celebrar novos acordos com os privados.<br /><br />Abel Henriques afirma que a medida é do agrado do sector, uma vez que permite que “os novos operadores possam contratualizar serviços com o Estado, situação que estava fechada desde há vários anos”.<br /><br />NOTAS<br /><br />MAIS PROCURA<br />As novas tecnologias e o aumento da esperança de vida conduzem a um aumento da procura dos serviços prestados pelas unidades convencionadas com o SNS, diz a federação. O aumento da procura implica mais gastos, mas o Ministério da Saúde quer controlar custos.<br /><br />671,2 MILHÕES<br />As convenções representam no Orçamento do Estado para a Saúde dez por cento da sua despesa, que corresponde a 671,2 milhões de euros.<br /><br />CONVENÇÃO<br />As convenções são acordos que o SNS presta com clínicas privadas, que permitem aos doentes fazerem exames médicos nessas unidades. O médico prescreve o exame e o doente escolhe a unidade de saúde, bastando exibir uma credencial.<br /><br />ATRASO<br />Desde 1998 que a celebração de acordos entre o SNS e as clínicas privadas que têm aparecido está por regular, o que impede a entrada de novas unidades no mercado.<br /><br />Cristina Serra (Correio da manhã)Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162297655260624062006-10-31T12:24:00.000+00:002006-10-31T12:27:35.270+00:00A CARTA SEM RESPOSTACARTA ABERTA AO ENGENHEIRO<br /><br />JOSÉ SÓCRATES<br /><br />Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um<br />convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A<br />forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO<br />QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação<br />perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.<br /><br />Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente<br />ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários<br />públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do<br />Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a<br />própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu<br />comportamento.<br /><br />Desminta, se puder, o que passo a afirmar:<br /><br />1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de<br />estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os<br />salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma<br />despesa média dos restantes países da Zona Euro.<br /><br />2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003, permite<br />comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos<br />empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa<br />Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em<br />Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa<br />dos 12 países, com excepção da Espanha.<br /><br />As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por<br />cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o<br />défice, como estaria o défice destes dois países?<br /><br />3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita<br />OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em<br />Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da<br />Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Austria 2139, a Irlanda 1688,<br />a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.<br /><br />Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de<br />virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome.<br />Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de<br />burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos<br />paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não<br />reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram,<br />lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside<br />em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em<br />fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas<br />razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:<br /><br />1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito<br />barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em<br />34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos<br />pelo patrão ).<br /><br />OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO.<br /><br />Mas O SEU PATRÃO ESTADO NÃO ENTREGA MENSALMENTE À CAIXA GERAL DE<br />APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus<br />23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem<br />perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar<br />os dinheiros públicos.<br /><br />Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em<br />Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios<br />aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos<br />activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.<br /><br />Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das<br />iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não<br />teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros<br />de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6<br />anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta<br />ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.<br /><br />2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia.<br />Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos,<br />baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2.<br /><br />3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente<br />com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma<br />torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem mais de 300 pessoas. Quanto vão custar<br />essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto<br />que a construiu, além do derrube em si?<br /><br />4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na<br />Covilhã ( ver ' Correio da Manhã ' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida<br />pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto<br />é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro,<br />Primeiro Ministro deste país?<br /><br />* Por que não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de Euros que as<br />empresas privadas devem à Segurança Social ?<br /><br />* Por que não pôs em prática um plano para fazer a execução das dívidas<br />fiscais pendentes nos tribunais Tributários e que somam 20 mil milhões de<br />Euros ?<br /><br />* Por que não actuou do lado dos benefícios fiscais que em 2004<br />significaram 1.000 milhões de Euros ?<br /><br />* Por que não modificou o quadro legal que permite aos bancos, que<br />duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos<br />?<br /><br />* Por que não renovou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento que<br />permitiu à PT não pagar impostos pelos prejuízos que teve no Brasil, o que,<br />por junto, representará cerca de 6.500 milhões de Euros de receita perdida ?<br /><br />A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se<br />diferenciar dos seus opositores.<br /><br />QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE<br />NÃO SUBIRIA, FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE.<br /><br />QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS<br />COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE, PERCEBEMOS DE QUE TEOR É<br />A SUA CORAGEM.<br /><br />Assina,<br />Santana Castilho (Professor Ensino Superior)<br /> ________________________________<br /><br />Tribunal de Contas - Portugal<br />Av. da República, Nº65<br />1050-159 LisboaDura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1162248035766124762006-10-30T22:31:00.000+00:002006-10-31T11:08:44.930+00:00E eu é que sou mafioso...<span style="color:#990000;">Numa altura em que o Governo apela aos portugueses para apertar o cinto, o Executivo de José Sócrates prevê gastar no próximo ano mais de 95,4 milhões de euros só em estudos, pareceres, projectos e consultadorias. Segundo a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2007, o Ministério do Ambiente é o mais gastador, com uma verba de mais de 25 milhões de euros, seguido do Ministério da Ciência com mais de 17,5 milhões.</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;"><br />Após a polémica em torno dos gastos de 275 mil euros com dois estudos sobre as Scut (auto-estrada sem portagens) e o financiamento do sector rodoviário, o CM somou as verbas previstas no OE de 2007 para a rubrica de “estudos, pareceres, projectos e consultadorias” de todos os ministérios. Feitas as contas, os serviços e fundos autónomos do Estado poderão gastar até 57,3 milhões de euros, enquanto os serviços integrados até 38,1 milhões. No total, somam uma verba superior a 95,4 milhões de euros.Para a realização destes “estudos, pareceres, projectos e consultadorias” o Governo pode recorrer aos serviços externos de empresas, universidades e escritórios de advogados. Situações que têm suscitado alguma polémica ao longo do tempo, especialmente porque o Estado tem vários organismos com técnicos capazes de realizar esses mesmos estudos.O caso polémico mais recente foi nas Obras Públicas, com o secretário de Estado Paulo Campos a encomendar um estudo de 155 mil euros à empresa F9 Consulting, conhecida por ter ligações ao seu adjunto Vasco Gueifão. Alegadamente a consultora foi criada em 2001 por Vasco Gueifão e mais quatro sócios. Daí a oposição, nomeadamente o líder do PSD, Marques Mendes, se ter referido a um negócio “no mínimo suspeito” e a “relações perigosas”.No ‘ranking’ dos mais gastadores em estudos para 2007, após o Ambiente e a Ciência, segue-se as Obras Públicas ao somar 14,6 milhões de euros. Com um número bem mais baixo segue-se a Justiça, com 8,2 milhões de euros. Já no Ministério da Economia a soma das verbas previstas para a rubrica dos estudos é superior a 6,2 milhões de euros, nas Finanças a 4,4 milhões de euros e no Trabalho a 4,2 milhões.Mais de 3,7 milhões de euros é o montante previsto para estudos a realizar pela Administração Interna, tutelado por António Costa, enquanto o Ministério da Saúde, dirigido por Correia de Campos, tem uma verba superior a três milhões de euros.Para a Agricultura estão destinados mais de 2,6 milhões de euros para estudos, enquanto os Negócios Estrangeiros contam com uma verba superior a 1,9 milhões de euros. Já no final da lista estão os Ministérios da Cultura, Educação e Defesa, com 1,7 milhões, 1,1 milhões e 675 mil, respectivamente.<br /><br />MAIS DADOS,</span><br /><span style="color:#990000;"><br />MARCELO CRITICA<br />Marcelo Rebelo de Sousa classificou ontem de “trapalhada” as explicações do Governo sobre o estudo das Scut. O professor disse também que “não basta à mulher de César ser honesta, também tem de parecer honesta”.<br /><br />ESTUDOS 2005/06<br />Tal como o CM noticiou na edição de 30 de Setembro, a despesa pública total prevista para este ano em estudos e pareceres deverá ascender a 77,7 milhões de euros. No ano passado, essa verba ficou-se pelos 43,6 milhões de euros.<br /><br />EMPRESAS<br />O Estado recorre a todo o tipo de empresas (nacionais e estrangeiras) e universidades para a realização de estudo. Estão na lista universidades e empresas de consultoria como a Makenzie, NoLimits e Accenture.<br /><br />NOTAS<br /><br />ESTRADAS JÁ ESTAVAM A ESTUDAR</span><br /><span style="color:#990000;">As Estradas de Portugal já estavam a desenvolver análises para identificar quais as Scut que deveriam continuar ou não sem portagens.<br /><br />F9 CONSULTING DÁ APOIO FINANCEIRO<br />A F9 Consulting foi contratada, por 155 mil euros, para dar apoio como consultora financeira. Apurou valores que o Governo usou para decidir pôr portagens em três Scut.<br /><br />TEMPOS DAS ALTERNATIVAS<br />O CM não conseguiu apurar se a F9 Consulting mediu o tempo dos percursos em viagens no terreno, ou se usou ferramentas electrónicas próprias para o efeito.<br /><br />VTM FEZ TRABALHO DE CAMPO<br />A VTM, segunda empresa contratada, fez estudos de campo. Ou seja, nas duas Scut em dúvida (Algarve e Grande Porto), fez os percursos no local, diz o estudo.<br /><br />EP TEM 500 QUADROS SUPERIORES<br />As Estradas de Portugal conta com 500 quadros superiores, 478 licenciados e 22 mestres. Do quadro de pessoal fazem ainda parte 87 bacharéis.<br /><br />ESTUDO DE 155 MIL EUROS USOU INE</span><br /><span style="color:#990000;">A primeira empresa contratada pela Estradas de Portugal (EP) para fazer o estudo sobre as Scut, a F9 Consulting (que teve como sócio Vasco Gueifão, um assessor do secretário de Estado das Obras Públicas), trabalhou com estatísticas públicas.O estudo consistiu em desenvolver trabalho já realizado pelos técnicos das EP, em recolher dados e apurar valores com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e dos municípios.O contrato de 155 mil euros foi feito por “ajuste directo”, ou seja, sem consulta a outras empresas, como confirmou ao CM fonte oficial da EP.Ainda assim foi contratada uma outra empresa, a VTM, que aprofundou, com trabalho no terreno, aqueles estudos para as Scut do Algarve e do Grande Porto, por 26 mil euros. Apesar de ter sido iniciado pela EP – que conta com mais de 500 quadros superiores – o trabalho foi prosseguido pelas duas empresas por “serem independentes”. E somou um custo de 181 mil euros.<br /><br />VERBAS PREVISTAS PARA 2007 </span><br /><span style="color:#990000;"><br /><span style="font-size:85%;">MINISTÉRIO DO AMBIENTE (Francisco Nunes Correia): 25.042.511 euros<br />MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR (Mariano Gago): 17.530.886 euros<br />MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS (Mário Lino): 14.673.422 euros<br />MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (Alberto Costa): 8.207.649 euros<br />MINISTÉRIO DA ECONOMIA (Manuel Pinho): 6.259.310 euros<br />MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (Teixeira dos Santos): 4.477.588 euros<br />MINISTÉRIO DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL(José Vieira da Silva): 4.202.622 euros<br />MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (António Costa): 3.702.132 euros<br />MINISTÉRIO DA SAÚDE (Correia de Campos): 3.027.455 euros<br />MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PESCAS (Jaime Silva): 2.686.760 euros<br />MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (Luís Amado): 1.984.466 euros</span><br /><span style="font-size:85%;">MINISTÉRIO DA CULTURA (Isabel Pires de Lima): 1.797.869 euros<br />MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Maria de Lurdes Rodrigues): 1.179.150 euros<br />MINISTÉRIO DA DEFESA (Nuno Severiano Teixeira): 675.384 euros<br /></span><br /></span><span style="font-size:85%;color:#000000;">Fonte:</span><br /></span><span style="font-size:85%;color:#000000;">Jornal</span> </span><span style="font-size:85%;color:#000000;">"Correio da Manhã"</span><br />Artigo assinado por,<br /><span style="font-size:85%;color:#000000;">Ana Patrícia Dias / Carla Mendes Ferreira / José Rodrigues / Raquel Oliveira </span><br /><br /><span style="color:#990000;"></span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1161943158897073822006-10-27T10:51:00.000+01:002006-10-27T10:59:18.906+01:00O Pato Sócrates e seus muchachos<div align="center"><span style="color:#cc0000;"></span><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/OrganiziraniKriminal.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/OrganiziraniKriminal.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#cc0000;">O nosso Pato Bravo e a sua equipa governamental em pleno</span></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;">conselho de ministros.</span></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;">A esta técnica chamam ir ao bolso de quem </span><span style="color:#cc0000;">se baixa.<br /><br /></span></div><div align="center"></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;"></span></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;">Conclusão:</span></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;"><strong>NÃO SE BAIXEM<br /><br /></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#cc0000;"></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;color:#ff0000;"><em>Este post é dedicado à justa luta dos professores</em></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;color:#ff0000;"><em>pela dignidade da sua profissão</em></span></div><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><div align="center"></div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1161725647334821582006-10-24T22:30:00.000+01:002006-10-24T22:34:07.343+01:00Olha para o que eu digo, não olhes para....No 'Diário de Notícias' de 20 de Outubro de 2006, vem, na página 4, uma notícia pequenina mas muito interessante e que ilustra bem as poupanças e as prioridades deste Governo.<br /><br />Reza a notícia que a Assembleia da República aprovou ontem em plenário o seu próprio Orçamento para 2007 e do qual faz parte uma verba total para obras de "remodelação das bancadas e sistema de ar condicionado" , obras essas que importam em mais de 3 milhões de euros (cerca de 600 000 contos na moeda antiga)...<br /><br />Se aqui começamos a ficar no mínimo impacientes, o pior está no entanto ainda para vir:<br /><br />Para adaptação do sistema de votação electrónica dos deputados (sistema esse que já existe, embora tenha funcionado mal numa das últimas votações) o Estado prepara-se para gastar, pasme-se:<br />um milhão e cem mil euros!!!<br /><br />Ou seja, 220 000 contos!!! Por um sistema em que o deputado carrega num botão e aparece o seu voto contabilizado num quadro electrónico!!!<br /><br />Se a sua indignação e estupefacção é tão grande como a minha, vote em branco nas próximas.<br /><br />Levante-se contra este roubo escandaloso feito a todos os Portugueses contribuintes!Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1161207773743652602006-10-18T22:40:00.000+01:002006-10-18T22:47:08.630+01:00Xeque Aos Bancos<span style="color:#660000;">Esta carta foi dirigida ao Banco Espírito Santo (BES), porém, devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser dirigida a todas as instituições financeiras. </span><br /><span style="color:#660000;"></span><br /><span style="color:#660000;">O que acham?</span><br /><span style="color:#660000;"><br />CARTA ABERTA AO BRADESCO</span><br /><span style="color:#660000;">Exmos Senhores Administradores do BES</span><br /><span style="color:#660000;"></span><br /><span style="color:#660000;">Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.<br />Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os utilizadores, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o utilizador pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.<br />Que tal?<br />Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.<br />Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e ares de muito profissionalismo, claro.<br />Fazendo uma comparação com a qual talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.Obtive financiamento para a aquisição de um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pão.Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" assemelhar-se-ia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão de que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.<br />Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".<br />Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1€.<br />Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5€ "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".<br />As surpresas não acabaram ainda: descobri outra taxa de 25€ a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".<br />Mas, os senhores são insaciáveis.<br />A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.<br />Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.<br />Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma (?).<br />Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.<br />Sei disso.<br />Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.<br />Sei que são legais.<br />Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.<br /></span><br /><br /><span style="font-size:85%;color:#660000;">(Corrigi o português que misturava alguns vocábulos de brasilês –usuário, direccionar, etc.)</span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1161089555219146772006-10-17T13:49:00.000+01:002006-10-17T13:52:35.230+01:00Um retrato fiel do país<span style="color:#990000;">Em 1990 o salário mínimo representava 59,4 do salário médio. Hoje fica-se pelos 50%.Em 1999, o salário mínimo português era 59 euros mais baixo do que em Espanha e 148 do que na Grécia. Hoje, é 246 euros mais baixo do que em Espanha e 283 euros mais baixo do que na Grécia.<br /></span><br /><span style="color:#990000;">by Daniel Oliveira</span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="color:#990000;"><strong><span style="font-size:130%;">"mentiroso, mentiroso, mentiroso"<br /></span></strong>Palavra de ordem mais gritada na<br />manifestação da CGTP contra Sócrates </span><br /><span style="color:#990000;"></span><br /><span style="font-size:85%;color:#990000;">Comunicação social em geral<br />Dia 11 Outubro de 2006</span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1161002435447715652006-10-16T13:38:00.000+01:002006-10-16T13:40:35.450+01:00Para Que Conste<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/vera_sampaio.5.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/320/vera_sampaio.5.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="color:#990000;">A família Sampaio... Sabe-se hoje, dia 27 no Público que a jovem distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 val) com uma carreira de "dezenas de anos e larga experiência" foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates. Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen .Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós. Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós. E o papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros, na remodelação do um palacete ali para a Ajuda, onde instalará um gabinete, para onde será transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.Falta arranjar um tacho para a matriarca que de momento tem que se contentar com as da cozinha.Isto tudo passa-se num sítio mal frequentado onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.Parece mentira, não parece?</span><br /><br /><br /><span style="color:#000099;">(ESTE É APENAS UM CASO, ENTRE MUITOS, QUE TÊM SIDO REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA INTERNET... PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS ESTÃO BEM CONTROLADAS POR UMA FORÇA OCULTA... DIZEM TODAS O MESMO...SEMPRE MAIS DO MESMO... E O MESMO DEMAIS...E NO FIM SABEMOS O MESMO DE NADA...E ISTO TEM ACONTECIDO EM TODOS OS GOVERNOS...L.S.)</span>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1160668785882410082006-10-12T16:58:00.000+01:002006-10-12T16:59:45.893+01:00Os Almoços dos nossos "mantidos"<div align="justify">Há coisas que não consigo compreender…<br />Assunto: </div><div align="justify">Almoço de luxo de comemoração de adesão de Portugal ao Conselho da Europa<br />No próximo dia 12-10-2006 vai realizar-se um almoço de luxo, no novo restaurante da Assembleia da República (AR), no qual participarão apenas 50 pessoas, todas portuguesas, entre as quais o presidente da AR, Jaime Gama.<br />O dito almoço custará ao erário público, isto é, do teu e do meu bolso, a pequena quantia de 147,33€ por pessoa, quando em situações semelhantes o valor tem sido de 50,00€.<br />Numa altura em que os nossos queridos governantes andam a espernear que é preciso poupar…poupar… fazer cortes…, despedir funcionários públicos… fechar urgências hospitalares… pagar mais impostos…porque a despesa do país é muita !!!!<br />Afinal tudo isso é só para que o dinheirinho chegue para as almoçaradas, para as viagens, para os vencimentos chorudos, para os subsídios de deslocação e alojamento e outros … dos queridos da AR, do governo, das empresas públicas, dos directores gerais e por aí fora….<br />Vocês já viram, o que é estes esfomeados da AR que ainda por cima se fartam de trabalhar, passar com um almocinho de apenas de 50,00€???!!!, vai lá vai?!?! qual o quê ??? Crise?!?! Que a pague o Zé Povinho, não é para isso que ele serve ?!?!?<br />Vem o querido do nosso PR, afirmar em alta voz que o país se encontra em profunda crise, apontando como únicos e principais responsáveis os funcionários públicos, posto que afinal sempre cá têm a mais, cerca de 200 mil, repartidos por várias carreiras: professores, magistrados, pessoal administrativo da educação e da saúde!<br />Ora, e de tal forma está a criatura obcecada com estes "espíritos malévolos", que não descansa enquanto não os colocar no fundo de uns valentes petroleiros e os despachar em força para uma qualquer Africa. E pronto! Ai tão aliviadinho ficará o erário público, para patrocinar estes almoços convívios... Todavia, outra questão se coloca. Se as criaturas do mal são recambiadas para o continente africano, com que impostos se pagarão estas patuscadas ?<br />O bom do funcionário público, se quer almoçar, mete ao bucho uma sandocha, uma sopita e uma biquita. Sim, porque afinal de contas, há algo que lá dentro lhe martela." Não Abuses! Afinal só recebeste 1,5 % de aumento.<br />Mas, dos altos impostos que estas criaturas benfazejas nos extorquem, têm forçosamente de sair verbas para estas, como lhe chama a Exmª Srª Secretária – Geral da Assembleia da República, Adelina Sá Carvalho, "experiências gastronómicas" e assim, poder propiciar ao grande chefe cozinheiro, um dos mais premiados cozinheiros portugueses a nível internacional, que é só e apenas "um velho amigo" de Jaime Gama, uma contita astronómica para o seu "piqueno mealheiro".<br />CONVITE<br />Convida-se o Zé-Povinho, Pagante, a comparecer no próximo dia 12/10/06, à porta do dito restaurante, a fim de recolher possíveis migalhas, que eventualmente possam sobrar.<br />Sempre serão migalhas de luxo! </div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1159108300198640272006-09-24T14:59:00.000+01:002006-09-24T15:33:48.436+01:00Símbolo do porto<div align="center"><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/d_pintco.gif"><span style="color:#3333ff;"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/d_pintco.gif" border="0" /></span></a><span style="color:#3333ff;"> <span style="font-size:180%;"><strong>Apito Dourado</strong></span></span></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="justify"><span style="color:#cc0000;">Inspector da PJ terá alertado Pinto da CostaUm inspector da PJ terá alertado antecipadamente o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, do seu envolvimento no processo Apito Dourado, segundo a edição de hoje do Correio da Manhã.<br />Ao que o jornal apurou, um alto responsável da PJ do Porto terá alertado Pinto da Costa na véspera da realização de uma busca à residência do líder portista, pondo em causa a própria operação, realizada a 2 de Dezembro de 2004, e o próprio mandado de detenção.<br />Ainda de acordo com o jornal, a situação causou mau estar na equipa da PJ do Porto e levou o autor da violação do segredo de justiça a antecipar a aposentação.<br />Não houve qualquer processo disciplinar, e o caso foi abafado dentro da instituição, refere o jornal.<br />Ainda de acordo com o Correio da Manhã, Pinto da Costa não estava em casa no dia da busca, o que surpreendeu a equipa de investigadores, que controlava todas as movimentações do presidente dos «dragões».<br />Na casa de Vila Nova de Gaia, propriedade do presidente do clube, a PJ não encontrou nada que ajudasse ao processo. </span><br /><br /><span style="color:#cc0000;"><span style="font-size:85%;">24-09-2006 11:09:43</span> </span></div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1158277012226006992006-09-15T00:29:00.000+01:002006-09-15T00:36:52.236+01:00O Ministro Acelera<div align="center"><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/manel_acelera.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/manel_acelera.jpg" border="0" /></a> <a href="http://www.aca-m.org/">http://www.aca-m.org/</a><br />Exmo. Senhor Dr. Manuel PinhoMinistro da Economia da República Portuguesa,Foi a viatura oficial em que V. Exa. seguia no sábado identificada na A1,perto de Leiria, circulando a 212km/h.À comunicação social, V. Exa. viu-se forçado a justificar esta infracçãoalegando que circulava àquela velocidade por razões de interesse público.Percebemos que V. Exa. se sinta embaraçado.É evidente que não há qualquer interesse público em colocar em perigo devida os restantes utentes de uma rodovia, em descredibilizar as campanhas dealerta rodoviário promovidas pelo Minstério da Administração Interna, nem emcontrariar a recente decisão governamental de reduzir para 118km/h o limitemáximo em auto-estrada por motivos ambientais e económicos.Haverá países onde, por bem menos, um ministro se sentiria forçado ademitir-se para evitar arrastar consigo a credibilidade do governo emmáterias de segurança e civismo rodoviários.Mas V. Exa. sabe, como nós, que em Portugal o público não iria compreenderque se retratasse e pedisse desculpas públicas por manifestar umcomportamento anti-social na estrada.Percebemos o embaraço de V. Exa, pois esse embaraço também é o nosso. OSenhor Ministro não pode apresentar a demissão e nós não podemos exigi-laporque o público não o compreenderia.É assim, não é, Senhor Ministro?!...Com os melhores cumprimentos da<br /><br /><span style="font-size:85%;">Direcção da ACA-MAssociação de Cidadãos Auto-Mobilizados</span><br /><span style="font-size:85%;">Av. 5 Outubro, 142, 1º Dtº1050-062 LisboaPORTUGAL</span><br /><span style="font-size:85%;">Mobile: (+351)919258585</span><br /><span style="font-size:85%;">Mobile: (+351)916839480</span><br /><br /><a href="mailto:aca-m@aca-m.org">aca-m@aca-m.org</a><br /><a href="http://www.aca-m.org">www.aca-m.org</a><br /><a href="http://www.estradaviva@org">www.estradaviva@org</a><br /><a href="http://www.sobreviventes.org">www.sobreviventes.org</a><br /><br /><span style="color:#660000;">Member of the European Federation of Road Victims</span><br /><br /><a href="http://www.fevr.org/">http://www.fevr.org/</a> </div>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1157664268025038952006-09-07T22:19:00.000+01:002006-09-08T12:57:05.170+01:00Tios, Sobrinhos e Tachos<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/Sec_STA170206.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/Sec_STA170206.jpg" border="0" /></a><br /><br /><p><strong><span style="font-family:verdana;">Palavras para quê?</span></strong></p><p><span style="font-family:verdana;">Ficamos pelos factos, mais um. O apelo, esse, mantêm-se: vamos trabalhar para uma consciência colectiva que não aceite o convívio com esta espécie de degenerados.</span></p><p><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">(cliquem na imagem...)</span></p><p><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"></span></p><p>O Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Domingos Brandão de Pinho, estava a precisar de um secretário pessoal. Consultou a família mais próxima e resolveu o problema, propondo a nomeação de um sobrinho, Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho. O Presidente do Supremo Tribunal, na linha, aliás, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, achou muito bem e deferiu a pretensão do seu Vice-Presidente, assinando e mandando publicar o despacho de nomeação.Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho (que, nas últimas legislativas, foi candidato a deputado pelo Bloco de Esquerda no Círculo do Porto) é um jovem e promissor licenciado em Direito. A vida está difícil para os jovens e Tiago precisava, desesperadamente, de um emprego. Bateu à porta do tio, Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, e chorou-lhe no regaço, pedindo protecção. O tio não foi capaz de virar as costas ao sobrinho e, solidariamente, arranjou-lhe um emprego à medida. Tudo normal: Portugal é assim e não há nada a fazer…Entretanto, o Presidente do Supremo Tribunal Administrativo não gostou de ter sido apanhado a nomear o sobrinho do colega e decidiu reclamar, imagine-se, dos jornalistas que deram a notícia, lamentando “que a comunicação social se preocupe em publicitar situações como a vertente, quando há muitos outros factos a noticiar, estes sim, de extrema relevância para a jurisdição administrativa e fiscal e cujo conhecimento aproveitaria, seguramente, a todos os cidadãos”.Esta gentinha sem vergonha, excelentíssima por extenso, deve estar a gozar com a nossa cara.</p><p></p><p><span style="font-size:78%;color:#cc6600;">Conforme postado em <a href="http://abnoxio3.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_03.html">http://abnoxio3.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_03.html</a></span></p>Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1157638938714898252006-09-07T15:18:00.000+01:002006-09-07T15:23:27.166+01:00Não há duas sem três.....<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/sem%20t??tulo2.2.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/320/sem%20t%3F%3Ftulo2.2.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Árbitros foram abordados para prejudicar Benfica na época 2003/2004 </strong><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;">Carlos Rodrigues Lima </span><br /><span style="font-size:85%;">DN 05-Setembro-2006</span><br /><br />A investigação do processo "Apito Dourado" detectou, pelo menos, três jogos, durante a época 2003/2004, em que houve manobras de bastidores para prejudicar o Benfica. O Ministério Público (MP) de Gondomar extraiu certidão de dois e arquivou outro. Numa das partidas, entre os "encarnados" e o Nacional da Madeira (em que o Benfica perdeu por 3-2), foi interceptada, no rescaldo do desafio, uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo", disse o empresário.No que diz respeito a este jogo, os indícios recolhidos pelo MP passam, essencialmente, por escutas telefónicas e foram remetidos à comarca do Funchal (o DN tentou apurar se o processo seguiu para a acusação ou foi arquivado, mas tal não foi possível).Segundo refere o MP na certidão extraída, uns dias antes do jogo Nacional-Benfica (que ocorreu a 22 de Abril de 2004), o presidente do Nacional da Madeira informou o empresário António Araújo da nomeação de Augusto Duarte. Rui Alves terá pedido a Araújo para este abordar o árbitro. "Pronto, eu toco a andar mesmo", sublinhou o empresário, que depois contactou Augusto Duarte. Um dos encontros terá ocorrido no Café Ferreira, em Braga. Ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto. Aliás, nota o procurador Carlos Teixeira, o FC Porto "tinha interesse no resultado deste jogo, já que, nesta altura do campeonato, o Benfica ocupava o 3.º lugar e ainda não estava arredado da luta pelo título".Há nos autos uma conversa telefónica entre António Araújo e Luís Gonçalves, da Sociedade Anónima do FC Porto (SAD), em que o primeiro refere ter estado "a tratar com o presidente aquela situação do Nacional". O MP coligiu ainda uma escuta telefónica, que diz ter decorrido em código, entre António Araújo e o dirigente da SAD portista Fernando Gomes. Nesta conversa, fala--se em ir visitar o "fiscal" para marcar a "vistoria".Major irritado com árbitroO outro desafio que consta do processo é o Benfica-Boavista, de 18 de Janeiro de 2004. Segundo o MP, Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), telefonou a Júlio Mouco, elemento da comissão de arbitragem, sugerindo o nome do árbitro Elmano Santos para o jogo em questão, acrescentando que não queria que fossem nomeados árbitros assistentes da Madeira e de Lisboa. Neste contexto, João Loureiro, presidente do Boavista, contactou Carlos Pinto, funcionário da LPFP, para este dar um "toque" ao árbitro. "O homem tem que ser chamado à atenção", terá dito João Loureiro.O Boavista acabaria por perder o jogo (3-2) e Valentim Loureiro terá telefonado a Elmano Santos, "bastante irado", segundo o MP, considerando que o árbitro acabou por prejudicar o Boavista. As suspeitas sobre a partida União de Leira-Benfica foram arquivadas em Gondomar por falta de provas.Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1157637560430373582006-09-07T14:57:00.000+01:002006-09-07T15:03:16.323+01:00Uma desgraça nunca vem só, e às vezes procria....<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/mafia.2.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/320/mafia.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Loureiros escolhiam árbitros para o Boavista</strong><br /><span style="font-size:78%;">Por Carlos Rodrigues Lima<br />Diário Noticias 06-Setembro-2006</span><br /><br />Valentim e João Loureiro escolhiam, por diversas vezes, os árbitros para os jogos do Boavista a contar para a época 2003/2004. As escutas telefónicas do processo "Apito Dourado" demonstram que quer o presidente da Liga de Clubes quer o líder do Boavista faziam chegar aos árbitros escolhidos a mensagem da promoção na carreira a troco de uma "boa" arbitragem. Também o Marítimo procurou obter favores dos árbitros. Numa escuta, António Henriques (ex-dirigente da Federação Portuguesa de Futebol) garantiu que no jogo entre o Marítimo e o Nacional da Madeira, este clube iria ser "bem roubadinho". E foi, como anuiu, um dia depois da partida, o árbitro Martins dos Santos.Além dos casos relativos à II Divisão B e que envolviam o Gondomar (cujo processo aguarda a abertura da fase de instrução), a investigação detectou suspeitas de corrupção desportiva na I Liga. E foram remetidas certidões para várias comarcas do País.Um dos jogos que constam das certidões extraídas pelo MP de Gondomar é o Boavista-Alverca. A partida acabou com a vitória dos axadrezados (2-1), que marcaram os golos nos sete minutos de compensação dados pelo árbitro Paulo Pereira. Valentim Loureiro foi quem informou o árbitro da classificação do observador do jogo - oito pontos. "Já sabe que conta aqui comigo", disse o major ao juiz, numa conversa interceptada pela Polícia Judiciária.Já em relação ao jogo Boavista-FC Porto (que foi arquivado por falta de provas que sustentassem uma acusação de corrupção desportiva), Valentim questionou Júlio Mouco, da Comissão de Arbitragem da Liga, por que razão não tinha sido nomeado o auxiliar Devesa Neto. "Eu tinha acertado com o dr. João Loureiro que seria o Devesa", disse. Mas o presidente da comissão, Luís Guilherme, não tinha aprovado a nomeação. José Ramalho foi o escolhido e o major pede a Júlio Mouco para transmitir uma mensagem ao auxiliar: "Diga que está lá o presidente da Liga." O major não gostou da actuação de José Ramalho e queixou-se a Luís Guilherme e a Júlio Mouco. A este último lançou um ultimato: "Eu quero ver o que vai acontecer a este filho da puta, eu quero ver o que lhe vão fazer. Tem que se escrever, ok?", afirmou o major.Neste encontro, apesar de o Boavista ter vencido a equipa de Moreira de Cónegos por 1-0, Valentim Loureiro não gostou da prestação do auxiliar Carlos do Carmo. E disse-lhe: "Você sabe que ainda neste defeso você estava não sei quê e eu, aquilo que posso, pelos amigos, faço", segundo uma escuta do processo. "Bem, da próxima você porta-se melhor, senão puxo-lhe as orelhas", conclui o major na conversa telefónica com Carlos do Carmo. O MP entendeu arquivar esta situação.'Modus operandi'Segundo o procurador Carlos Teixeira, o modo de actuação de Valentim e de João Loureiro passa, além das sugestões de nomes, pelo conhecimento antecipado dos nomes dos árbitros escolhidos. Tal permitia-lhes encetar os contactos com antecedência. Exemplo disto são as escutas interceptadas antes do jogo Belenenses-Boavista, arbitrado por Bruno Paixão. Numa conversa interceptada entre João Loureiro e Ezequiel Feijão, um ex-árbitro e observador da Liga, o presidente do Boavista pede que a equipa de arbitragem seja abordada, dando as instruções: "Ele [Bruno Paixão] chegou onde pediu (...), se quer umas viagenzinhas para o ano e tal... temos... temos... de atalhar caminho, pá!(...) Tu pediste... foi-te concedido".Também antes do jogo Boavista-Beira-Mar, João Loureiro contactou o observador Pinto Correia para este dar um "toque" ao árbitro Nuno Almedeia. E a abordagem deveria ser esta: "Que nós que temos grande consideração(...), é malta que o pode fazer chegar onde ele quer... porque ele é ambicioso e tal", segundo uma conversa interceptada. Pinto Correia serenou João Loureiro: "Eu sei como é que lhe dou a volta".No Marítimo-Nacional da Madeira, o árbitro Martins dos Santos foi escutado a confessar que prejudicou o Nacional: "Queriam lá um penalty, mas eu puni o gajo com amarelo." Ao árbitro foi prometida a subida de escalão na arbitragem do seu filho André Santos . "Consegue dar-me essa graça que eu responsabilizo-me pela outra", disse Martins dos Santos a António Henriques da FPF.Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1157583401613796082006-09-06T23:45:00.000+01:002006-09-07T00:07:25.783+01:00Major o Maior<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/image0011.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/image0011.jpg" border="0" /></a><br />Palavras para quê? É um artista português, vai a votos e a populaça vota no gajo <em>comó milho. </em>Vamos ter nós um pouco da vergonha e decência que falta a este ladrãozeco oportunista de bairro e desligar a TV sempre que este palerma aparecer?<br />Fica a sugestão.<br /><br />Se quiserem ler o que está escrito na cópia do jornal 24 horas de 21-4-2004 que aqui aparece, por favor cliquem na imagem e não se esqueçam de acrescentar à vossa indignação(?) os factos posteriores a essa data.Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33977003.post-1157582135745162512006-09-06T23:29:00.000+01:002006-09-06T23:35:35.756+01:00Bonnie e Clyde<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/1600/BC.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/8072/3736/400/BC.jpg" border="0" /></a><br />Em plena Grande Depressão, os lendários Clyde Barrow e Bonnie Parker mataram 14 pessoas nos dois anos que durou a sua carreira no mundo do crime. O seu território era o Médio Oeste e a sua arma, o letal rifle automático Browning. Clyde ficou famoso pela sua extraordinária capacidade para escapar e pelo impiedoso uso que fazia desta poderosa arma, que utilizou durante os seus assaltos e para escapar da prisão, onde passou algum tempo. A sua famosa fuga da prisão atraiu a atenção de Frank Hamer, um Ranger do Texas, que armou uma armadilha ao casal numa estrada rural deserta. Bonnie e Clyde, dentro do seu carro, um Ford V-8, e com as suas armas no banco traseiro, não tiveram qualquer oportunidade naquele dia de 1934. Encontraram a morte, crivados pelas balas dos rifles Browning da polícia: Clyde foi atingido com 25 disparos, enquanto que Bonnie foi alvejada por 28 balas. O seu destino foi o resultado da combinação da mão do Homem, com a oportunidade e as armas.Dura Lex Sed Lexhttp://www.blogger.com/profile/06009605922039953346noreply@blogger.com1